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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Colite

Colite é a inflamação parcial ou total do cólon e do reto, apresentando ulcerações superficiais da mucosa intestinal.

Os principais sintomas da retocolite ulcerativa são:
- Sangramento
- diarréia persistente com sangue, muco e, eventualmente com pus, se houver infecção,
- cólicas, porque aumentam as contrações intestinais,
- perda peso, por causa da diarréia; muitas vezes, o paciente deixa de alimentar-se adequadamente, pois sempre que come tem vontade de evacuar.

O diagnóstico pode ser feito pelos seguintes exames:
- via endoscópica (retossigmoidoscopia): esse exame consiste na introdução de um tubo rígido de 30cm a 40cm no reto que permite definir a presença ou não de retocolite.
- a colonoscopia é um exame mais sofisticado e é realizado para saber a real extensão do processo inflamatório. Utilizando um tubo flexível, consegue-se ver todo o intestino grosso, até sua junção com o íleo terminal do intestino delgado.

 Os tratamentos que podem ser realizados são:
- feito com sulfa ou derivados da sulfa. A sulfa tem dois compostos: a messalazina ou ácido 5-aminossalicílico, que é mais ativo, e um composto que carrega essa droga até o intestino, para que não seja degradada pelo ácido clorídrico e pelas enzimas do estômago.
- o uso de corticóides é uma outra opção de tratamento, quando os derivados de sulfa não apresentam bons resultados, pois as cortisonas atuam na forma ativa e aguda da doença com bastante rapidez e eficiência.


A grande maioria dos pacientes tem resposta muito rápida. Cerca de uma semana depois de iniciado o tratamento adequado, há regressão do quadro diarréico, desaparecimento do sangramento, melhora da dor abdominal, recuperação do peso e do apetite e fim da urgência de evacuar.


Em alguns casos, a retocolite pode evoluir para quadros graves, de colites fulminantes, com sangramento volumoso, de difícil controle. O paciente precisa ser internado para tomar medicação por via endovenosa e repor o sangue que perdeu.


Podem ocorrer também complicações extra-intestinais, isto é, complicações de pele e de fígado, entre outras, que regridem com a melhora da doença.


Uma complicação que merece ser destaque é o megacólon tóxico, uma inflamação acompanhada de quadro infeccioso grave. Trata-se de infecção que pode atingir a corrente sangüínea e causar septicemia. Esses casos precisam de atenção muito rápida e de abordagem específica com antibióticos.

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