Durante o processo de reabilitação, a pessoa ostomizada encontra-se fragilizada e em intensa desordem emocional, pois acaba deparando-se com diversas alterações em seu processo de viver, que vão desde a alteração da fisiologia gastrintestinal, da auto-estima à alteração da imagem corporal, além de ter que reaprender a cuidar de si, e por isso, nesse momento, o apoio familiar é fundamental.
Geralmente, a pessoa recém ostomizada não aceita a sua condição e apresenta algumas reações, que podem ser revolta, angústia, insegurança, vergonha, entre outros, e a família precisa compreender e apoiá-la neste momento tão difícil para que ela consiga superá-lo. Porém, a família tem que tomar cuidado para não desenvolver um sentimento de piedade devido à perda da integridade física da pessoa que estima muito, pois se isso acontecer e a família adquirir uma postura super protetora, ela irá manter a pessoa ostomizada dependente e incapaz para exercer qualquer tipo de atividade.
Portanto, a família desenvolve um papel fundamental no processo de recuperação do paciente, bem como na aceitação de sua condição. Ela é o suporte concreto em todas as fases da doença e desenvolve um papel muito importante ao assumir o cuidado da desordem física e emocional, além de oferecer proteção, conforto e afeto e dar-lhes sentido à luta pela vida.
Rev. bras. enferm. v.60 n.3 Brasília maio/jun. 2007
Rev. esc. enferm. USP vol.44 no.1 São Paulo mar. 2010
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