Meu nome é Prissila, tenho 26 anos e fui diagnosticada com
Doença de Crohn aos 19 anos.
Aos 18 anos comecei a passar muito mal com fortes crises de gastrite aliadas a problemas intestinais, que vieram acompanhados de constantes sangramentos. Durante uma cirurgia o médico percebeu um líquido estranho e mandou para análise, logo depois recebi o resultado que informava compatibilidade com a Doença de Crohn. Desde 2006 faço tratamento no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão) no RJ. Já passei por seis cirurgias, sendo quatro cirurgias de fístula perianal para colocar e trocar sedenhos e duas laparatomias, na primeira em 2008 retirei 1,5 Litros de pus do abdômen, na segunda em 2010 retirei um ovário e fiquei ileostomizada.
Aos 18 anos comecei a passar muito mal com fortes crises de gastrite aliadas a problemas intestinais, que vieram acompanhados de constantes sangramentos. Durante uma cirurgia o médico percebeu um líquido estranho e mandou para análise, logo depois recebi o resultado que informava compatibilidade com a Doença de Crohn. Desde 2006 faço tratamento no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão) no RJ. Já passei por seis cirurgias, sendo quatro cirurgias de fístula perianal para colocar e trocar sedenhos e duas laparatomias, na primeira em 2008 retirei 1,5 Litros de pus do abdômen, na segunda em 2010 retirei um ovário e fiquei ileostomizada.
No mesmo dia em que fiquei ileostomizada uma amiga retirou a
bolsa depois de 6 anos, sendo que poucas eram as pessoas que sabiam de sua
condição, tamanha era sua vergonha. Naquele dia eu falei com Deus para me ajudar a fazer daquele limão uma limonada. Alguns meses
depois da cirurgia fui à praia, ao Rock in Rio, viajei, me enfiei em tudo
quanto era buraco, costumo dizer que toda essa condição mudou toda a minha vida
e para melhor.
A minha vontade de viver é tão grande que posso
dizer que sou muito mais feliz com a ostomia do que antes dela, minha qualidade
de vida melhorou tanto que reflito muito sobre a possibilidade de reversão.
Faço tudo o que quero e depois de 3 anos de ostomizada não encontrei limitação
alguma.
Troquei de faculdade, pois cheguei à conclusão
de que a vida é muito curta para trabalhar em algo que nada te acrescenta,
entendi que a profissão tem que nos completar, estou no 5º período de serviço
social, faço estágio e tenho uma vida normal, é claro que tem dias que estou
mais indisposta, isso é completamente normal. Estou experimentando a cada dia o
amor de Deus em minha vida que me ajuda a aprender em meio às adversidades.
Esse é um pouquinho de minha nada mole vida!
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