E-mail: ostomiasemfronteiras@yahoo.com.br

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma pessoa ostomizada pode tomar qualquer tipo de remédio?

Uma pessoa ileostomizada, geralmente, apresenta um trânsito intestinal mais rápido devido à retirada do cólon e, por isso, alguns remédios, que são em forma de comprimidos revestidos ou cápsulas podem não ser absorvidos pelo seu organismo e consequentemente não terá o efeito esperado. Nesse caso, o remédio pode sair inteiro pela ileostomia.
Portanto, é importante que a pessoa ileostomizada informe aos seus médicos sobre a sua condição física, para que ele oriente a melhor forma de tomar o remédio, que pode ser em gotas, xarope, esmagado, manipulado.
Nunca esmague o seu medicamento para tomar com água antes de consultar seu médico, pois alguns medicamentos específicos precisam ser absorvidos no intestino e não no estômago, e por isso precisam ser manipulados em cápsulas entéricas. 


Referência:
http://www.ostomizadosecia.com/2008/06/absoro-dos-ileostomizados.html

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O que devemos fazer quando descobrimos que temos alergia da placa?

Algumas pessoas apresentam alergia ao material de algumas placas, e quando isso acontece, a pele ao redor do ostoma pode ficar vermelha, irritada, coçando, e até com bolhas e minando água.

A partir do momento em que a pessoa descobre que tem alergia, deve comunicar a enfermeira estomaterapeuta, para que em conjunto descubram a melhor maneira de solucionar este problema. Pode ser: aplicando a solução que forma uma película protetora da pele, para que a placa não fique em contato direto com a pele; fazendo o uso de um lenço próprio para limpar a pele retirando o resíduo de cola e/ou pasta; indicando o uso de outra placa adequada ao ostomizado.

Porém, algumas vezes a alergia é apenas ao micropore da placa. E quando este é o problema, algumas pessoas optam por cortar o micropore, porém isso pode diminuir a maleabilidade da placa e consequentemente a durabilidade da mesma. Outra opção é usar um curativo de hidrocolóide para que o micropore não fique em contato direto com a pele. O uso do curativo é uma boa opção porque quando a pele estiver irritada e minando água, esse curativo ajuda na cicatrização e permite que a placa se fixe à pele, o que não acontece sem o curativo.

A seguir explicaremos como colocar o curativo na placa:

 1 – Curativo de hidrocolóide extra fino.



2 – Desenhar a circunferência da placa no curativo, que pode ser feito com o auxílio do medidor de estoma, ou você também pode confeccionar um molde com um papel mais duro, de acordo com a circunferência da flange da placa, apenas para facilitar o desenho.



3 – Curativo desenhado.



4 – Recortar o curativo.





5 - Curativo recortado.



6 – Colocar o curativo por cima do micropore da placa.



7 – Retirar o papel da placa e colar o curativo.



8 - Quando for trocar a placa e só retirar o papel do curativo e do centro da placa e fixá-la no abdômen .

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dicas de alimentação

Quando ficamos ostomizados uma das nossas primeiras dúvidas é: como deve ser a minha alimentação? O que eu posso comer?
Então, para ajudá-los daremos algumas dicas como nutricionistas, ostomizada e ex-ostomizada.

No início os alimentos devem ser introduzidos gradativamente, sendo dos semi-líquidos aos mais sólidos.

Passada a fase inicial devemos nos encorajar a seguir uma alimentação normal e saudável, evitando ou omitindo apenas os alimentos em particular que causam problemas, como por exemplo, a diarréia, a constipação e os gases.

Sendo assim, a nossa alimentação deve ser equilibrada, de consistência geral e fracionada em 6 refeições ao dia, respeitando sempre o horário para contribuir com a regularidade do funcionamento do intestino.

É muito importante nos alimentarmos de 3 em 3 horas, sempre mastigando bem os alimentos  para facilitar a digestão e evitar a obstrução da colostomia ou ileostomia.

Lembrar sempre que quando formos experimentar algum alimento diferente devemos pegar apenas um pouco, pois não saberemos como nosso organismo irá reagir, e também devemos experimentar um alimento novo de cada vez.

É essencial bebermos de 2,0 a 2,5 litros de água por dia, e ingerir sempre uma quantidade adequada de fibras para o bom funcionamento do intestino.


O que comer?

Quando estiver com diarréia
Quando estiver com constipação
Para evitar gases
Para reduzir o odor desagradável das fezes e dos gases
Alimentos que devem ser consumidos
Batata, mandioquinha, inhame, cará, chuchu, banana maçã, pêra, maçã e goiaba sem casca e sem sementes, suco de caju e limão (coados), arroz, branco, amido de milho, fécula de batata, sagu, semolina, torrada
Mamão, laranja, ameixa preta, maçã e pêra com casca, manga, verduras, beterraba, aveia, farelo de aveia, farelo de trigo, arroz integral, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha







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Pêssego, maçã, pêra, banana maçã, goiaba, iogurte natural, coalhada, chá (hortelã, erva doce, salsinha e salsão)
Alimentos que devem ser evitados
Mamão, laranja com bagaço, ameixa preta, maçã e pêra com casca, manga, verduras, beterraba, aveia, farelo de aveia, farelo de trigo, arroz integral, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha
Batata, mandioquinha, inhame, cará, chuchu, banana maçã, suco de caju e limão (coados), amido de milho, fécula de batata, sagu, semolina

Repolho, brócolis, couve flor, pepino, rabanete, nabo, batata doce, peixe, feijão, ervilha, grão de bico, lentilha, bolo, pão francês, refrigerante, bebidas gaseificadas, frituras e doces

Peixes, carne defumada, cebola e alho cru, batata doce, repolho, couve, brócolis, ovo




Esperamos ter ajudado um pouco vocês!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O que é irrigação?

A irrigação é um procedimento mecânico que consiste em uma lavagem intestinal realizada a cada 24, 48 ou 72 horas. O líquido entra no intestino grosso pelo estoma e estimula a eliminação do bolo fecal, promovendo seu esvaziamento.

A finalidade da irrigação é estabelecer um hábito intestinal regular, reduzir a incidência de gases e odor, diminuir ou eliminar a frequência do uso da bolsa coletora de fezes e a incidência de lesões de pele periostoma.

Infelizmente este procedimento não pode ser realizado por todos os ostomizados. Apenas aqueles em que a colostomia estiver localizada no cólon esquerdo (sigmóide ou ascendente) terminal, sem complicações, com diâmetro externo do ostoma de 20 a 45mm e projeção protusa de até 25mm é que podem fazer a irrigação. Além disso, é preciso ter condições físicas e clínicas para realizar o procedimento sozinho, sem ajuda externa e hábito intestinal com regularidade e periodicidade de 2 a 3 vezes ao dia.Portanto, os portadores de colostomia confeccionadas no cólon transverso ou ascendente; ostomia no intestino delgado (ileostomia); ou com complicações, como hérnias, prolapso e estenose; doença inflamatória intestinal como Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, diarréia; ou que estejam submetido a quimioterapia ou radioterapia não podem fazer a irrigação.

Na fase inicial, a paciência e a motivação são fatores essenciais para se realizar este procedimento. Será necessário realizar o treinamento do intestino todos os dias até que se estabeleça uma freqüência para suas irrigações. Este treinamento demora cerca de uma hora, e é importante que seja feito todos os dias no mesmo horário.

O treinamento ou adaptação pode durar dias ou semanas, até que os resultados apareçam e se possa substituir a bolsa coletora por um sistema oclusor, que consiste em um dispositivo semelhante a um tampão, descartável, flexível, usado para fechar a colostomia e sua extremidade, possibilitando o controle de saída das fezes e dos gases.  

O sistema de irrigação consiste em uma bolsa plástica, graduada, transparente, com um dispositivo regulador da temperatura e tubo conector, acoplado a extremidade cônica maleável e pinça de controle de fluxo de água, manga drenável, transparente para a fixação do anel avulso ou placa protetora e cinto elástico ajustável à manga.

A irrigação tem suas vantagens e desvantagens. O procedimento é vantajoso quanto à capacidade de regular as eliminações, à possibilidade de ingerir uma dieta mais variada, o aumento da confiança, segurança e auto-estima e a facilitação das relações pessoais. Porém apresenta alguns inconvenientes, como ser um processo lento, a possibilidade da persistência da incontinência dos gases, perdas fecais e irritação cutânea, a necessidade de aprendizagem e adaptação do sistema e o seguimento da utilização da bolsa coletora, diferentes tipos de curativos ou obturador, limitação da sua aplicabilidade e sanitário livre para realizar o procedimento com tranqüilidade.

É importante ressaltar que a irrigação só pode ser feita sob orientação médica e treinamento realizado pela enfermeira estomaterapeuta.

Referência:
http://www.ostomizadosecia.com/2008/09/ser-que-posso-fazer-irrigao.html

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Onde encontramos as bolsas?

 Nas grandes cidades as bolsas são distribuídas gratuitamente nos Postos de Saúde e em Hospitais das Prefeituras destinados a cuidar das pessoas ostomizadas.

Para conseguir as bolsas gratuitamente no Posto de Saúde, é preciso fazer um cadastro, e os documentos necessários são:
- xerox do cartão do SUS,
- xerox de comprovante de residência,
- xerox do RG,
- xerox do CPF,
- relatório da cirurgia.

Após o cadastro, é agendada uma data para passar por uma consulta com a enfermeira estomaterapeuta, para que ela veja qual a bolsa e a placa que melhor se adapte ao tipo do ostoma, e dar algumas orientações, como por exemplo, como trocar a placa, de quanto em quanto tempo trocar, como fazer a higiene...

Depois desse processo, o paciente passa a receber, periodicamente, as bolsas e as placas, e quando não conseguir a bolsa gratuitamente, o ostomiazdo deve procurar ajuda na Associação de ostomizados mais próxima de sua cidade.
Também se encontra estes materiais em lojas de materiais cirúrgicos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Produtos para ostomia

Alguns produtos são essenciais no dia-a-dia de um ostomizado: 

- Pastas: auxilia a fixação da placa, reduz as infiltrações, nivela irregularidades cutâneas em regiões periestomais, protege a pele preenchendo o espaço entre o estoma e a placa em caso de recorte maior. Essas pastas contém álcool e por isso não devem ser aplicadas em peles irritadas, feridas ou por pessoas que tenham alergia.

  
Pastas protetoras com álcool


- Barreira protetora sem álcool: o seu uso tem a mesma finalidade da pasta com álcool. Porém são indicadas para pessoas com pele irritada, ferida ou que tenham alergia à pasta com álcool.


 Barreira protetora sem álcool


- Medidores de estoma: acessório indispensável para a medição do tamanho do estoma, para fazer a marcação e o recorte correto da placa.

Medidores de estoma


- Solução neutralizadora de odor: diminui os odores desagradáveis das bolsas coletoras.

Solução neutralizadora de odor


- Película protetora da pele: é uma solução que ao ser aplicada na pele (antes de colocar a placa), forma uma barreira protetora depois de seca, evitando que a pele entre em contato direto com os efluentes oriundos do estoma, prevenindo lesões na pele em volta do estoma.  


 Película protetora da pele


- limpador de pele: ajuda a remoção do excesso de cola/pasta que fica na pele onde a placa é fixada. 

Limpador de pele


 - Pó para estoma: é um pó protetor de pele, indicado para o uso na pele periestomal como uma barreira protetora, pois adere às áreas úmidas formando uma barreira que cobre e protege a pele contra irritações causadas pelos efluentes. Ele absorve a umidade provocada por escoriações, melhorando a fixação das placas.

 Pó para estoma

Acessórios para ostomia

Existem alguns acessórios de muita utilidade para os ostomizados:

- Cinto de sustentação: auxilia na fixação da bolsa no abdômen, diminuindo a possibilidade de descolamento da placa, uma vez que ajuda a manter a bolsa no seu lugar. O cinto pode ser encaixado na bolsa ou na placa, dependendo de onde estiver o orifício de encaixe. Porém, nem todas as bolsas e placas possuem este orifício de encaixe, e quando isto acontece é possível obter esse dispositivo separadamente ou fabricá-lo com um plástico duro.

Cinto 

Adaptador para o encaixe do cinto


 - Filtro para gases: ajuda a eliminar os gases que ficam no interior das bolsas, diminuindo o seu volume. Alguns desses filtros são desenvolvidos com carvão ativado para reduzir os odores desagradáveis. Algumas bolsas já vem com o filtro, outras não, e quando isso acontece é necessário colocar um filtro que se encontra separadamente. Não é recomendado o uso de bolsa com filtros quando as fezes estiverem ou forem mais líquidas, pois pode ocorrer vazamento.
Filtro


Bolsa com filtro


 - Clamp: peça usada para o fechamento de algumas bolsas coletoras intestinais drenáveis. Também é conhecido como clip, pinça ou fecho. Algumas bolsas vêm com material semelhante ao velcro, para o fechamento da bolsa, o que dispensa o uso do clamp.

Clamp


Bolsa com fecho semelhante ao velcro

 - Medidores de estoma: acessório indispensável para a medição do tamanho do estoma, para fazer a marcação e o recorte correto da placa.


Medidores de ostoma

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tipos de placas para as bolsas coletoras

As placas para bolsas coletoras de duas peças ou as placas das bolsas coletoras de uma peça podem ser:

 

- Plana: apresenta uma superfície regular e são as mais usadas.

Placa plana

 

- Convexa: geralmente, é utilizado pelos ostomizados que tem estomas retraídos.

Placa convexa

Ambas podem ser duras, flexíveis, recortáveis, pré-cortadas, etc.

 

Em relação à flexibilidade as placas podem ser:

- Flexível: Esse tipo de placa costuma se adaptar melhor as irregularidades da superfície do abdômen.

Placa flexível

- Dura: Esse tipo de placa se adapta melhor as ostomias altas, acima do umbigo, por terem flexibilidade reduzida. Não devem ser usadas em ostomias baixas, sobre a dobra da virilha, próxima à crista ilíaca, porque oferecem resistência ao "ato de sentar" e podem provocar pequenas lesões nessa região.

Placa dura

 

Em relação ao ajuste do tamanho dos estomas as bolsas coletoras podem ter placas:

recortáveis: são aquelas que permitem que o ostomizado recorte o orifício da placa de acordo com o tamanho do seu estoma. Algumas placas já vem com uma marcação de vários tamanhos de orifício, outras não e por isso é preciso fazer uma marcação com uma caneta, utilizando um medidor de estomas.

Placa recortável

pré-cortadas: a placa já vem recortada, não permitindo o ajustamento do orifício que circunda o estoma.

Placa pré-cortada

Ambas são encontradas no sistema de uma ou duas peças. 

Tipos e modelos de bolsa coletoras

As bolsas coletoras podem ser encontradas em diversos tipos e modelos, de acordo com as diferentes necessidades (colostomia, ileostomia e urostomia) e dimensões dos estomas dos ostomizados.


Quando for colostomia ou ileostomia, o ostomizado usará bolsa intestinal para coletar as fezes; e quando for urostomia, utilizará bolsa urinária, para coletar a urina.

 

                             bolsa de colostomia                          bolsa de urostomia

 

 

Em relação à forma de descartar os dejetos, as bolsas coletoras podem ser:

 

 - drenáveis: são aquelas que possuem uma abertura na extremidade inferior por onde são esvaziadas periodicamente. Elas costumam ter maior durabilidade e têm como vantagem a redução das lesões na pele do abdômen, uma vez que a bolsa será trocada menos vezes.

Bolsa de colostomia drenável                   Bolsa de urostomia drenável


- não drenáveis: são bolsas fechadas, e por isso não podem ser esvaziadas. Elas sempre devem ser trocadas quando estiverem com 1/3 de sua capacidade preenchida ou quando for necessário. Como esse tipo de bolsa é trocada com mais freqüência, o constante descolamento pode causar lesões na pele, em volta do estoma.

Bolsa não drenável

Em relação ao conjunto, as bolsas coletoras podem ser:

- de uma peça: quando a placa e a bolsa coletora estão dispostas em uma só peça. Elas costumam ter um preço mais acessível do que as de duas peças e em média duram cerca de 3 dias.

Bolsa peça única

- de duas peças: quando a placa e a bolsa coletora estão dispostas em peças separadas. Nesse modelo, fixa-se a placa no abdômen e depois se encaixa o coletor plástico. Essa disposição facilita as lavagens internas da bolsa, que podem ser feitas desencaixando o coletor plástico da placa. Geralmente, esses modelos são mais caros e duram um pouco mais do que os demais.

Bolsa                               Placa



 Em relação à transparência, as bolsas podem ser:

transparente: quando é possível ver o conteúdo da bolsa coletora;

opaca: quando não é possível ver o conteúdo da bolsa coletora.


Bolsa opaca e bolsa transparente

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Uma ostomia pode ser temporária ou permanente (definitiva)

Dependendo da etiologia da doença, o cirurgião indica a realização de uma ostomia temporária ou definitiva.

A ostomia temporária pode ser:
- decorrente de um trauma ocasionado por arma branca ou arma de fogo na região colônica;
- necessária se o trato intestinal não puder ser preparado adequadamente para a cirurgia por causa de um bloqueio, por doença ou tecido cicatricial.
- necessária para que a cicatrização  de uma cirurgia ocorra sem a irritação pela passagem das fezes; 
- para proteger uma anastomose, tendo em vista o seu fechamento num curto espaço de tempo.


A ostomia permanente é realizada quando o grupo de músculos que controla o reto e consequentemente a eliminação das fezes não funciona adequadamente, requerendo sua remoção, não existindo a possibilidade de restabelecer o trânsito intestinal.
Geralmente estas condições são decorrentes de patologias como:
- tumor retal baixo;
- doença inflamatória.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Câncer Colorretal

O câncer colo-retal abrange tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto. Tanto homens como mulheres são igualmente afetados, sendo uma doença tratável e frequentemente curável quando localizada no intestino (sem extensão para outros órgãos).
Fatores de Risco
Os principais fatores de risco são:
- idade acima de 50 anos;
- história familiar de câncer de cólon e reto;
- história pessoal pregressa de câncer de ovário, endométrio ou mama;
- dieta com alto conteúdo de gordura, carne e baixo teor de cálcio;
- obesidade e sedentarismo.
- doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica e Doença de Cronh;
- algumas condições hereditárias (Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) e câncer Colorretal Hereditário sem Polipose (HNPCC).

Prevenção
- dieta rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio, folato e pobre em gorduras animais;
- evitar a ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcoólicas;
Como prevenção é indicada uma dieta saudável e a prática de exercícios físicos.

Sintomas
- anemia;
- dor abdominal;
- massa abdominal;
- melena;
- constipação;
- diarréia;
- náuseas;
- vômitos;
- fraqueza;
- tenesmo.

Diagnóstico
O diagnóstico da doença é feito através de biópsia endoscópica com estudo histopatológico.


Tratamento
- cirurgia: é o tratamento primário, retirando a parte do intestino afetada e os linfonodos próximos a esta região. Muitos tumores do reto são tratados com cirurgias que preservam o esfíncter anal, através da utilização dos grampeadores, evitando assim as colostomias.
- radioterapia e/ou quimioterapia: são utilizados para diminuir a possibilidade da volta do tumor (recidiva).